quinta-feira, julho 29, 2004

Os "Parabéns"...


"Padabéns a você/ Nesta data quelida/ Muitas feuicidades/ Muitos anos de vida/
Hoje é dia de festa/ Cantam as nossas aumas/ Pada o «menino» pa... Pada o «homem» pai/ uma sauva de paumas!"
Foi assim que me cantaste os "Parabéns", filho... Meticuloso que tu és...
Love u.

domingo, julho 25, 2004

Sunday Song



Porque às vezes os domingos são diferentes. Porque às vezes somos nós que tornamos diferentes os domingos. Porque às vezes basta que o dia corra dessa forma organizada, metódica, de que tu tanto gostas. Porque contigo muitas vezes me vejo, à noite antes de dormires, a traçar-te o plano do dia seguinte. Porque é assim que tu gostas. Porque no dia seguinte o cumpro. Porque no dia seguinte, no meio do nada, enquanto estamos no jardim (com a bicicleta, conforme prometido) me dizes "eu sou o teu filho" e abraças-me. Sabes filho, agora que eu já cresci, gosto de juntar frases como essa a locais como jardins... Mas até aí tu me trazes sempre coisas novas, as frases, para ti, só têm sentido, não têm um local que lhes acentue esse mesmo sentido... E então, a ordem das coisas inverte-se, a minha própria forma de pensar e sentir se altera. De repente, todas as frases que dizes são solares, e solares são todos os locais em que estás comigo... E então, os dias são sempre diferentes. Porque às vezes somos nós que tornamos diferentes os dias. Ou os domingos. Quando já dormes e eu me sento aqui. E penso em ti. E penso neste dia. E penso que hoje te sentiste feliz. E penso que hoje fomos, uma vez mais, companheiros todas as horas. Felizes. E então, quero escrever-te sobre isso. E escrevo "Sunday Song" sem sequer saber muito bem porquê. E ao ritmo que as próprias palavras marcam vou andando, pelo teu sorriso, frase a frase, até aqui, até ao momento em que o teu sorriso se suspende, as tuas pálpebras se fecham, os teus sonhos te chamam, e as minhas palavras te acompanham pelos dias fora, pela infância fora, pela vida fora, e pela noite dentro ... Amo-te, anjo.

sábado, julho 24, 2004

Preciso



disto para pôr no corredor, na sala, no quarto e na cozinha. De que rica prenda haveria eu de me lembrar...

sexta-feira, julho 23, 2004



Bem, desfez-se do carro e comprou uma mota. Disse-mo hoje, durante a festa de anos. Aproveitei um momento mais a sós, um pequeno hiato em toda aquela turbulência saudável das festas de crianças e, estando só nós os dois na varanda, perguntei-lhe pela mulher dele (como sabem, ele tem uma mulher que se chama Susana, e que ele já teve que levar ao médico e tudo...). Respondeu-me que a Susana estava em casa. E acrescentou logo, antes que eu lhe perguntasse qualquer outra coisa, que a mota dele estava na rua, à beira de casa... E eu perguntei-lhe pelo carro, o célebre Honda Civic vermelho (esse carro, e com essa cor é que não me convence nada, filho... ), certo de que também estava estacionado à beira de casa. "Não tenho, já não tenho". "Já não tens? Que aconteceu?"... "Acabou"... "Acabou?"... "Sim, o senhor pediu-me (o senhor, claro, é sempre uma figura abstracta que representa qualquer pessoa desconhecida) e eu di..." "Deste?".. "Di... O senhor pediu-me e eu di, pai"... Fizeste bem em dir o Honda Civic vermelho, filho. Mas, ou é de mim, ou um dia destes o senhor vai-te dir o Honda outra vez... Love U...

quinta-feira, julho 22, 2004

4 anos! Parabéns, filho mais querido do Mundo!

segunda-feira, julho 19, 2004

Os sinais!
Descobriu que tem sinais... Noutro começou a chorar quando, pela manhã, eu lhe lavava a cara... "Que foi, filho?", perguntei. "Tiraste-me os sinais", respondeu ...

domingo, julho 04, 2004

Hoje vamos ganhar filho! Vamos ganhar, quanto mais não seja, para que tu possas "fazer festa"... Para que a tua mãe te possa pintar com as cores da bandeira, para que possas vestir a tua camisola e, como so tu sabes fazer, "fazer festa"...